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CONSTELAÇÃO FAMILIAR

 

A Constelação Familiar pode ser considerada uma ciência e uma filosofia de vida.  Segundo Bert Hellinger, criador do método, todos pertencem a um sistema e tem direito a ele. Na profundeza da alma existe uma lei da necessidade do vínculo, que não tolera a exclusão de nenhum membro, mesmo dos mortos, que fazem parte do sistema familiar.  Quando os mortos são esquecidos ou excluídos do sistema, os demais vivenciam isso dando início aos emaranhados que tentam reinserir esses ancestrais no sistema. A Lei do Amor é uma parte desta Ordem.

Bert Hellinger defende as seguintes premissas:

 

  • Todos devem pertencer.

  • Necessidade do equilíbrio entre dar e receber, ou seja, vinculação.

  • Necessidade de ordem e hierarquia.

Essas três necessidades estão vinculadas ao sentimento de preservação dos grupos familiares ou sociais aos quais pertencemos.

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Diante disso, a Constelação Familar segue três Leis:

 

  1. Ordem: Lei da hierarquia, aquilo que veio primeiro e está em primeiro lugar. Toda perturbação na ordem gera conflito. Todo conflito é uma violação a hierarquia sistêmica. Quem eu sou?  Quando não sabemos nosso lugar no sistema, nos perdemos e a vida se trava.

 

  1. Pertencimento: Todos têm direito de pertencer ao sistema do qual faz ou fez parte algum dia, seja no âmbito familiar, profissional ou espiritual. Toda exclusão gera em nossos descendentes a necessidade de uma compensação.

 

  1. Equilíbrio: A Lei de dar e receber. Como na física, os sistemas buscam o equilíbrio entre as trocas que ocorrem, acontecendo o mesmo nas relações entre as pessoas. É a busca de reciprocidade e compensação entre as relações humanas. O dar e o receber devem ser praticados em igual quantidade, pois é a Lei do Equilíbrio. Tudo serve ao equilíbrio do todo, tudo esta ligado a algo maior.

Sistema Familiar

 

De origem Grega significa ajustar, combinar ou formar um conjunto.

 

Os elementos são interdependentes levando a formação do Todo.  A boa integração do que compõe esse sistema traz o equilíbrio.

 

Os subsistemas que são gerados através de emoções, tipos sanguíneos, sentimentos, profissão e vida amorosa se manifestam através de energias e comportamentos específicos.

 

Os sistemas familiares estão ligados às ordens primeiras. O primeiro sistema que reconhecemos é o familiar. Desde o momento em que nascemos, convivemos com a energia de nossos pais e do meio externo, bem como com as energias de nossos antepassados que se encontram enraizadas em nós através do núcleo familiar de origem.

 

Toda pessoa ao longo da vida passa por transições sistêmicas, constituindo assim um desafio para todo o sistema.  Essas transições acarretam impulsos diretos que afetam os sistemas familiares provocando emaranhados, desequilíbrios e nós energéticos que precisam ser reequilibrados e reorganizados.

 

Dentro da Constelação Familiar, existem os movimentos da Alma e os movimentos do Espírito.

 

No movimento da Alma encontramos um sentimento, uma doença, a vida e a morte que ultrapassam os processos familiares imediatos.  A partir desse momento, foi criado como método terapêutico, a constelação individual com bonecos e âncoras que dão visão para uma análise mais ampla através do livre movimento dos ali representados.

 

No movimento do Espírito, uma dimensão do campo espiritual revela ali qual sua influência. Desta maneira, se interrompe a repetição daquilo que não ficou resolvido, abrindo caminho para uma resolução além da consciência.

 

Ressonância e Campo Morfogenético

 

A Constelação familiar é um processo, um método que procura evidenciar fatores psíquicos e as relações de um ser, por meio da abertura do Campo Morfogenético.

 

  • Morfo = forma

  • Gênese = origem

 

Este campo permite nos conectar aos padrões inconscientes ligados a nossa ancestralidade.

Utilizando-se da representação espacial (uma dramatização) que é feita com pessoas desconhecidas ou bonecos, conseguimos adentrar no campo morfogenético e trabalhar as questões que estejam alterando e colocando em desequilíbrio qualquer uma das três leis do Amor.

 

“Estar em ressonância com o cliente é ser tocado pela sua história sem análise, interpretação ou julgamento de forma neutra sem necessidade de transformar ou curar nada”.

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